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Educação

Depoimento

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Rosiméri Carvalho

A Escola Estadual Vereador Antônio de Ré, considerada pelo Inse (Nível socioeconômico) com mais alunos aprovados, conta com a Professora Rosiméri Carvalho,  fundadora do coletivo resistência negra da escola, no qual consiste em um ambiente para que os alunos entendam a importância desse coletivo na vida deles e na sociedade, um lugar de abrigo e resistência.

Professora

Hoje eu vejo a Escola Vereador Antônio como uma escola mais democrática e inclusiva do que em 2016, quando cheguei para lecionar. Hoje o Coletivo Resistência Negra que é um lugar de afeto e resistência dos jovens negros, também já discutimos de forma aberta sobre lgbtqia+ e sobre transgênero, duas mães ja mudaram o nome social de seus filhos. 

Desde 2003 quando a lei 10639 foi aprovada a disciplina de história começa a falar da cultura afro e sua contribuição pra formação do Brasil, também se fazia urgente dentro dessa pauta discutir o racismo estrutural de nossa sociedade e como o racismo está dentro das escolas, a criação deste coletivo foi nesse sentido, discutir  e abrir um lugar , um espaço de afeto para que jovens negros e negras pudessem falar sobre a vivência numa sociedade racista como a nossa. Além disso foi é e um lugar onde a literatura negra ocupou espaço para que o conhecimento também pudesse ajuda -los.

Foi no Antônio de Ré  e no Coletivo Negro que tive a oportunidade de me descontruir e constantemente reconstruir como uma pessoa antirracista, sabendo que cm mulher branca e com privilégios brancos  essa é uma  luta constante para não poder reproduzir racismo.Enfim a escola possibilitou que a luta antirracista mesmo que ainda não seja suficiente começou.

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Evento cultural - Consciência Negra

CEMEAR - Centro Municipal de Educação e Artes

É um centro de ensino gratuito de línguas inglesa e espanhola (adultos e crianças) conta com aulas de músicas: coral e instrumentos diversos. Também possui aulas de Fotografia, dança, desenho, mangá, Libras- português  e imigrantes.

R. Abílio Ramos, 122 - Macedo, Guarulhos

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Escola de ensino

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Kaylane Ribeiro

Ex- aluna

Eu conheci o coletivo Resistência Negra em 2018, poucos meses após sua fundação no Antônio de Ré, escola que estudei até o fim do ensino médio. Eu tinha 14 anos e nunca tinha tido contato com nenhuma organização estudantil.
O coletivo surgiu da necessidade de combate ao racismo dentro da escola entre os estudantes.

Particularmente falando, posso listar inúmeras transformações que só foram possíveis por estar inserida em um coletivo negro.
A transição capilar, o empoderamento do meu cabelo crespo, aceitação do meu corpo e traços negroides é um ponto importante que precisa ser ressaltado aqui.
O coletivo tem grande participação na minha formação literária, pois sou poeta e slammer graças ao incentivo que recebi por parte do coletivo para que pudesse tornar tudo isso possível.
"Aquilombar é o ato de se unir em negritude com os seus", e o coletivo vive para manter isso aceso dentro da escola.
Outro ponto importante são as ações que o coletivo tem para combater o racismo e incentivar o antiracismo na escola, afim de trazer mais aliados na luta. Tanto que, a professora que nos apoia e nos ajuda na construção do coletivo é uma mulher branca, com viés feminista e antirracista, que nós fornece inúmeros livros de grandes nomes como Ângela Davis, bell hooks, Silvio Almeida entre tantas outras referências para nosso conhecimento e  sempre com intuito de promover debates.

O Coletivo passeia entre a fortificação para a luta e promoção dos afetos entre nós, gerando sempre o máximo de acolhimento e nos permitindo formar verdadeiros laços.
Pessoalmente falando, cresci muito em conhecimento e autoconhecimento, saber sobre raça e toda a história de um povo me faz olhar para quem eu verdadeiramente sou.
Ano passado tivemos a oportunidade de fazer uma semana inteira de apresentações na escola, com desfiles, palestras, música e dança, sempre voltado para a cultura negra, e ali o nome do coletivo foi mais exposto que nunca, pudemos sentir os olhares e toda a admiração e força que havia em nosso trabalho, sempre visando trazer consciência política e amor.

Falo nós, pois mesmo formada frequento o coletivo sempre que posso, e sigo com voz ativa promovendo os princípios que me ensinaram quando recebi o convite para fazer parte de um movimento preto e estudantil que se tornou tão grande dentro da escola.

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